Lima Barreto

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881, sete anos antes da Abolição da Escravatura no Brasil, e faleceu em 1º de novembro de 1922, meses depois da Semana de Arte Moderna. Escreve nas décadas em que se dá intenso processo de modernização do espaço urbano, com invenções tecnológicas, deslocamentos espaçotemporais e transformações políticas e econômicas que abalaram o cotidiano. Participa desse efervescente momento cultural atuando na imprensa e em debates com seus contemporâneos, mas, principalmente, inserindo os novos modos de percepção e sensibilidade moderna na estruturação de suas obras. Inicia em 1907 na Floreal, revista que edita junto com amigos, a publicação de Recordações do escrivão Isaías Caminha que terá em 1909 a primeira edição em livro, publicada em Portugal. Em 1917, o escritor revê e aumenta o romance publicando a segunda edição. As obras mais conhecidas são Triste fim de Policarpo Quaresma (1916), Vida e morte de M.J.Gonzaga de Sá (1919), Numa e Ninfa (1915) e o romance publicado postumamente Clara dos Anjos (1950).Além de inúmeras crônicas e contos como O homem que sabia javanês, A nova Califórnia entre outros.

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Agradecemos ao artista plástico Gabriel AV as fotos de Covilhã.