Conde D’Aurora
- Agustina Bessa-Luís
- Al Berto
- Almeida Garrett
- Aluísio Azevedo
- António Botto
- Antônio Ferreira
- António Lobo Antunes
- Augusto Meyer
- Caetano Veloso
- Cecília Meireles
- Clarice Lispector
- Conde D’Aurora
- Cora Coralina
- Eça de Queirós
- Fernando Namora
- Ferreira de Castro
- Gil Vicente
- Inês Dias
- João Miguel Fernandes Jorge
- Joaquim Paço d’Arcos
- José Geraldo Vieira
- José Saramago
- Josué Montello
- Judith Teixeira
- Júlia Lopes de Almeida
- Júlio Dinis
- Lima Barreto
- Lourenço de Araújo e Amazonas
- Luis Edmundo
- Luís Quintais
- Machado de Assis
- Manuel António Pina
- Manuel de Freitas
- Mário de Carvalho
- Miguel Sousa Tavares
- Nicolas Behr
- Olavo Bilac
- Paulo Barreto (João do Rio)
- Ruy Belo
- Sophia de Mello Breyner Andresen
- Teolinda Gersão
- Trindade Coelho
Conde D’Aurora
O Conde d’Aurora, José de Sá Coutinho, ficou órfão de pai aos seis meses e de mãe aos 13 anos, tendo sido criado pelo seu tio materno e padrinho, o Conde de Bertiandos. Cresceu no campo até ingressar na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Casou com D. Maria da Graça de Abreu Castelo Branco, de quem teve sete filhas e dois filhos. Em pleno período revolucionário de inícios do século, fez uma tentativa de implantar a monarquia em Ponte de Lima, chegando a hastear a bandeira azul e branca nos Paços do Concelho. Viveu na Argentina regressando ao Minho em 1923. Em 1935 recebeu o prémio Eça de Queiroz pelo seu romance O Pinto, e no ano seguinte, foi nomeado primeiro juiz do Tribunal do Trabalho no Porto, cargo que ocupou durante mais de 30 anos. Deixou uma obra considerável, literária e etnográfica, bem como um vasto arquivo fotográfico das ruas do Porto e dos costumes da Ribeira Lima. Morreu em Maio de 1969. Nota biográfica de Rosário Sá Coutinho no site Ponte de Lima Cultural.
José Cândido de Oliveira Martins