- Adolfo Caminha
- Agustina Bessa-Luís
- Al Berto
- Almeida Garrett
- Aluísio Azevedo
- Angela Melim
- António Botto
- Antônio Ferreira
- António Lobo Antunes
- Augusto Meyer
- Caetano Veloso
- Cecília Meireles
- Clarice Lispector
- Conde D’Aurora
- Cora Coralina
- Eça de Queirós
- Fernando Namora
- Ferreira de Castro
- Gil Vicente
- Inês Dias
- João Miguel Fernandes Jorge
- Joaquim Paço d’Arcos
- José Geraldo Vieira
- José Saramago
- Josué Montello
- Judith Teixeira
- Júlia Lopes de Almeida
- Júlio Dinis
- Lídia Jorge
- Lima Barreto
- Lourenço de Araújo e Amazonas
- Luis Edmundo
- Luís Quintais
- Machado de Assis
- Manuel António Pina
- Manuel de Freitas
- Mário de Carvalho
- Miguel Sousa Tavares
- Nicolas Behr
- Olavo Bilac
- Paulo Barreto (João do Rio)
- Ruy Belo
- Sophia de Mello Breyner Andresen
- Teolinda Gersão
- Trindade Coelho
Adolfo Caminha
Adolfo Ferreira Caminha (Aracati/CE, 1867-Rio de Janeiro/RJ, 1897) é um dos principais expoentes do Naturalismo brasileiro. Aos dezesseis anos de idade, ingressou na Escola Naval, instituição que inspirou boa parte da sua obra, com destaque para o livro No País dos Yankees (1894), escrito a partir de uma viagem de instrução feita aos Estados Unidos. O Bom-Crioulo (1895), publicado no ano seguinte, é considerado sua obra-prima e o primeiro romance a retratar de maneira explícita um relacionamento homossexual na Literatura brasileira. Também publicou os romances A Normalista (1893) e Tentação (1896), reunindo fortuna crítica ao longo do tempo. Patrono da cadeira 1 da Academia Cearense de Letras, deixou um legado literário ainda na poesia e crítica. Sua morte, aos vinte e nove anos, foi causada pela tuberculose, assim como muitos escritores de sua geração.
O Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha
Daniel Pimentel
