Trindade Coelho
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Trindade Coelho
José Francisco Trindade Coelho nasceu em Mogadouro em 18 de junho de 1861. Completou seus estudos elementares em Travanca e, em 1873, seguiu para o Porto, onde realizou seus estudos secundários como interno do colégio São Carlos. Em 1879, iniciou o curso de Direito em Coimbra, enfrentando dificuldades de ordem material. Para sobreviver, dava aulas particulares, colaborava em periódicos e trabalhava como “sebenteiro”, isto é, recolhia e sistematizava apontamentos durante as aulas, os quais, uma vez impressos, eram vendidos para estudantes menos previdentes que se sentiam despreparados para os temidos exames. Após a formatura em 1885, tentou exercer a advocacia em Coimbra, onde também ocupou um modesto cargo público. Como os rendimentos eram parcos para quem, como ele, precisava sustentar uma família, prestou concurso para a magistratura. Sabe-se que Camilo Castelo Branco, por conhecer alguns trabalhos de Trindade Coelho publicados na imprensa, interveio em seu favor, obtendo para ele uma nomeação, a qual, sem esse providencial auxílio, seria improvável. Sob tais auspícios, iniciou-se a carreira judiciária de Trindade Coelho, que passou por Sabugal, Portalegre e Ovar até fixar-se em Lisboa. Além de Os meus amores (contos, 1891), In illo tempore (memórias, 1902) e O senhor Sete (miscelânea póstuma, 1961), Trindade Coelho é autor de obras jurídicas, paradidáticas e de doutrinação política. Suicidou-se em Lisboa, com um tiro no coração, em 9 de agosto de 1908.
Paisagens Transmontinas à luz do nacionalismo literário
Alvaro Santos Simões Junior